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sexta-feira, 30 de março de 2012

A Velha Casa

As vozes escorriam pelos corredores vazios da velha casa há já muito abandonada. A fachada era algo de magistral de grandioso; Porém, dava sinais de estar prestes a desmoronar-se.
Nos corredores, o cheiro a mofo predominava e a madeira dos soalhos estalava ao mínimo peso a que se sobrepunha. De tão velha que se encontrava algumas partes do telhado tinham cedido ao peso das intensas chuvas de Inverno
Por vezes viam-se mesmo ratos roendo os restos da mobília que ali teimava em perdurar.
Adormecida no tempo resguardavam as memórias de quem por lá vivera por entre alegrias e tristezas.
Naquelas paredes demarcavam-se os largos anos de abandono que já eram muito mais do que muitos. No entanto, havia algo de invulgar naquele incaracterístico lugar. Havia momentos em que todo aquele espaço ansiava por ser descoberto, por revelar tudo aquilo que guardava no seu interior por entre madeira e betão.
Assim ia nascendo o sol entre a névoa do amanhecer e o canto primaveril dos pássaros, dando um pouco de vida ao casarão esquecido.

1 comentário:

  1. Ás vezes esse é o casarão esquecido da nossa existência. Onde esperamos que alguém entre. Não falo de um alguém qualquer. Já se vê que eu tinha de dizer que só há Um capaz de nos libertar... É a Páscoa nas nossas vidas!

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