Don't pretend to be like everyone else.
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sábado, 19 de maio de 2012

Mundo Hoje


É incrível como a imagem que considerávamos como adquirida de uma pessoa se desmorona por completo em simples segundos. Tudo por causa de um gesto, de um movimento em falso; tudo por umas meras palavras cuspidas da boca para fora que, no entanto, demonstram o verdadeiro ser de quem as pronuncia.
Mas como poderemos ser nós tão ingénuos ao ponto de nos podermos enganar deste modo em relação àqueles que nos rodeiam? Como poderá ser o Mundo hipócrita até este ponto?
Choca-me a apatia com que as coisas são levadas hoje em dia, como a sociedade age com uma total naturalidade a factos como: a corrupção, a fome, a guerra. Sim, porque actualmente consideram-se esses factos como algo consumado e contra o qual nada se poderá fazer. Simplesmente observar.
Interrogo-me acerca de que sociedade estaremos a construir, se o rumo que o Mundo está a tomar será o correcto. Porém, para quê questionar-me acerca disso?! Sou demasiado jovem para isso. Dizem.
Mas aí está o problema, eu caminharei, caminho, para um futuro; viverei num futuro, e esse futuro que se me apresenta não será aquilo com que eu sonhei. Não corresponderá às expectativas que eu tenho.
Dizem-me que tempos difíceis foram os dos meus avós, que com a globalização tudo melhorou. Contudo a cada dia que passa a realidade torna-se cada vez mais deplorável devido a valores, os quais são escassos, para não dizer mesmo inexistentes, nas sociedades actuais.
Hoje, a vontade de enriquecer sobrepõe-se a tudo e todos e nada nem ninguém se opõe a isso. A ganância fala mais alto.
Um Mundo denominado de aldeia global deveria tender par o bem de todos, para uma sociedade equilibrada, saudável. Solidária. Mas não, o egoísmo reina nos dias de hoje e cada um está por sua conta.
Aqueles que muito provavelmente consideramos como amigos não o serão, talvez antes amigos de ocasião seria a expressão mais correcta para ser utilizada.
Desiludo-me ao saber que os juízos de valor que sempre me foram ensinados  enquanto criança, não são postos em prática. Que afinal a solidariedade, a amizade, a justiça, a igualdade não existem. São apenas fruto de imaginações minhas, de uma sociedade que nunca existiu nem nunca existirá. Um sonho que nunca se concretizará.
E sendo assim interrogo-me: Serei eu que estarei errado?



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